quarta-feira, 24 de março de 2010

Retorno da Bolsa/Renda Fixa de 17 países: 1900/2009

Esse post é muito semelhante a um anterior que fiz tem um tempo. Trata-se de um livro criado anualmente pelo instituto de pesquisa do Credit Suisse com o retorno de 17 bolsas no mundo todo, além de artigos sempre interessantes sobre bolsas em geral. Nesse ano tem um artigo especialmente interessante sobre mercados emergentes, cuja leitura é recomendada, quiçá obrigatória.

Com o ano mega bull que tivemos em 2009, o retorno anual real ponderado de 17 bolsas no mundo todo passou de 5,2% a.a. para incríveis 5,4% a.a. kkk. Um pouco distante daquilo que estamos acostumados, mas talvez um indício de que tipo de retorno podemos esperar no futuro.

Para quem quiser conferir o material, baixem aqui (em inglês).

5 comentários:

  1. É verdade Viver de Renda, seu comentário reforça a tese de que os títulos públicos federais no Brasil estão oferecendo taxas de juros reais ainda muito convidativas. Basta lembrar que a NTN-B Principal oferece 6,20%a.a. de taxa real. O único incoveniente seria pagar o IR sobre esta taxa mais a inflação. Aliás, Viver de Renda, gostaria de saber sobre o estudo do PGBL. Afinal de contas, sob que condições vale a pena ter um PGBL/VGBL. Tenho um BEP de taxa de administração para minha situação, ele é de 1,00%aa, depois de muitos cálculos complexos.

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  2. Pois é, quando você adiciona IR, IR sobre a inflação e taxa CBLC a rentabilidade fica abaixo de 5% a.a.

    Interesse esse seu BEP. Você levou em consideração nos cálculos portfolios diferentes daqueles possíveis em planos PGBL/VGBL, como p.ex. um mix 80%rv/20%rf ou até mesmo 100%rv?

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  3. Olá.

    Tenho uma pergunta, em termos pessoal e em termos nao devido a finalidade do blog, viverderenda, qual seu patrimonio passivo em reais, veiculo casa, etc? Base unicamente para especulação, em referencia e seu montante em dinheiro.

    Acho que em um momento vi voce falando que mora com os pais para evitar custos, ou engano?

    Abraços

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  4. Viver de Renda, eu usei o máximo permitido pela legislação, ou seja, 49% em RV e 51% em RF. O BEP refere-se a esta composição fora dos Planos das Seguradoras. No seu caso, quase 100% em RV, não há como replicar. Adicionalmente, quanto maior a aplicação em RV menor seria o BEP, tendo em vista o maior retorno da Bolsa a LP e o mais importante (que não é duradouro): a isenção fiscal para vendas até R$ 20.000. Duas coisas são certas na vida: a morte o pagamento de impostos. Alguns planos, como o que eu invisto, aplicam em títulos do Tesouro de Longo Prazo, como as NTN-B, desta forma conseguiram (não sei se o retorno daqui para frente será igual) ter um desempenho significativo nos últimos 5 anos. Se você for pesquisar o índice criado pela ANDIMA (IMA-B 5+), que reflete a rentabilidade das NTN-B com prazo maior do que 5 anos, você vai verificar que: de 01/04/2005 a 26/03/2010, ou seja, quase 5 anos, estes títulos renderam incríveis: 236,17%. Nada mal, em se tratando de renda fixa. Mesmo assim, não consigo encontrar planos de aposentadoria com taxas abaixo de 1%. Em resumo, faça você mesmo...
    Aproveito a oportunidade para perguntar: Será necessário diversificar nossos recursos em vários fundos ETF? Faço a pergunta, porque existem diferenças entre os índices BOVESPA e os IBRX-50 ou 100. Um reflete mais a liquidez, o outro, reflete a capitalização. Um exemplo elucida a pergunta: a empresa da Bolsa(BVMF) tem uma participação na BOVESPA maior do que o BRADESCO e semelhante ao ITAU-UNIBANCO, enquanto que no IBRX50, o BRADESCO é quase 3 vezes maior. Quem for mais velho, vai se lembrar de que em 1984, a PETROBRAS perdeu a liderança no índice BOVESPA para uma empresa privada de mineração: PARANAPANEMA. Em 1986, a mesma empresa dividia a liderança de participação com a PETROBRAS e a SHARP. Preciso falar que estas empresas emperraram o índice... Quer um exemplo mais recente, porque a NET(PLIM) valeu tanto a um tempo atrás? É justo a extinta TELEBRAS entrar no índice? Isto dá um bom estudo. Muito obrigado pela participação e um grande abraço.

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  5. Anonimo, tenho um carro quitado. Vivo com meus pais!

    Flavio, obrigado pelos esclarecimentos. O ideal é possuir todo o mercado, coisa quem nem o IBRX-50 ou 100 ou o Ibovespa conseguem suprir. Adoraria ter o índice SMLL no meu portfolio junto a um IBRX 100, por exemplo. Os exemplos históricos são bem elucidativos, e apontam claramente para o caminho da diversificação. O problema, no entanto, são as taxas de administração cobradas pelas empresas reprodutoras desses índices, altas para padrões internacionais. Por isso fico no PIBB, que em termos líquidos me paga para diversificar meu investimento. Tem uns estudos nos EUA comparando as maiores empresas da bolsa de 1850 e atualmente... a diferença é ainda mais gritante, te garanto rs!

    Abraços!

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