sábado, 14 de julho de 2012

Vamos falar de Renda Fixa - Parte I - Riscos

Como vocês bem sabem, com o aumento dos meus aportes a minha necessidade de retorno do portfólio diminuiu, sendo prudente, portanto, gerar uma maior redução na variância mediante a inclusão da boa e velha renda fixa.

Numa mega ultra rápida introdução, a renda fixa nada mais é do que uma classe de investimentos cujo retorno possui suas regras definidas no momento da aplicação, sendo quase sempre a compra de uma dívida de terceiro (não raro vemos em publicações estrangeiras mencionarem a renda fixa simplesmente como debt).

De acordo com o modelo de 5 fatores de risco de Fama-French, há dois fatores de risco para a renda fixa: term/duration/interest rate risk (risco de termo/duração/taxa de juros) e default/credit risk (risco de calote/crédito)

RISCO DE TAXA DE JUROS:


O risco da taxa de juros nada mais é do que o risco que o investidor tem de, quanto maior for o prazo do título, maior é a possibilidade dele ser atingido por variações na taxa de juros e/ou inflação.

Vejamos como andam as taxas de juros no TD hoje:


Por que o investidor se satisfaz em obter 8,35% a.a. sendo que o mesmo título vencendo um ano depois paga 8,89%? Por conta do risco da taxa de juros. A mudança de 1% na taxa de juros equivale na variação de 1% por ano de duração do título. Trocando em miúdos, se a taxa cai 1% no título com vencimento em 20 anos isso significa uma valorização/desvalorização de ~20% do ativo! Não é incomum, portanto, títulos mais longos amargarem prejuízos de 5-10% num único mês, gerando muita volatilidade no portfólio.

Aí o investidor perspicaz me pergunta: Mas VR, eu tô pouco me lixando pra volatilidade pois sei que no final do período terei obtido o yield contratado no início!

O grande erro desse raciocínio chama-se inflação. Como todo investidor deveria saber, o retorno a ser obtido por um portfolio é o retorno real de um ativo, retorno esse que está sob risco em caso de aumento significativo da inflação. Apesar da taxa nominal ser determinada no momento da compra, só saberemos o retorno real ao final do período, quando então você poderá ter menos do que investiu em termos reais.

Aí você retruca: Ok VR, mas e os títulos indexados ao IPCA? A inflação pode ir na lua e eu terei meu retorno real garantido!

Como vocês deveriam saber, taxas de inflação suficientemente altas e com prazos mais curtos (poucos anos, obrigado Major!) podem tornar as NTN-Bs com retorno real negativo por conta do IR conforme discuti em um artigo anterior. Além disso, mesmo aqueles possuidores de NTNBs continuam incorrendo num risco indireto do risco da taxa de juros que é o risco do custo de oportunidade: em caso de aumento da taxa de juros você não poderá aproveitar a taxa nova por estar travado em um título com rentabilidade inferior. Por fim, em caso de liquidação antecipada de um título o investidor tem uma chance maior de obter inclusive perdas nominais em caso de aumento da taxa.

Esse tipo de risco em particular foi recompensado em média nos EUA em ~2,5% a.a. (LT Gov - T-Bill)

RISCO DE CRÉDITO:

Como o próprio nome diz, esse é o risco que o investidor incorre pelo risco de levar o calote do pagador. Quanto mais improvável for o pagamento maior é a taxa de juros exigida pelo credor/investidor. Esse é o motivo do BNDES ter que pagar mais do que o Tesouro para se endividar e o motivo pelo qual bancos médios pagam mais que bancos grandes em taxas de CDBs/LCI/LCA.

Nos EUA esse risco praticamente não foi recompensado, com um retorno extra de 0,18% a.a. (LT Corp -LT Gov).

Quando estamos falando de renda-fixa, portanto, temos que ter claro essas duas dimensões de risco. O investidor que de forma pouco cautelosa investe em títulos de longuíssima duração (15-30 anos) sabe que está sujeito a uma volatilidade semelhante à de ações, com alto risco de perda real e bastante significativa em caso de inflação (caso não sejam atrelados a um índice inflacionário) ou aumento da taxa de juros com resgate antecipado. Da mesma forma, o investidor que compra debêntures ou CDBs em larga escala a uma taxa maior pode se ver sequer sem o principal em caso de calote do emissor da dívida.

Nos EUA o risco da taxa de juros foi porcamente recompensado com títulos com vencimento acima de 5 anos, levando grandes mestres de investimentos como Bernstein a recomendar apenas títulos curtos (1-5 anos).

Além disso, nos EUA há uma aversão da doutrina muito grande com relação aos junk bonds (dívidas podres, pense em grau máximo Grécia ou em grau menor Gafisa), alegando (não sem razão) que esses títulos possuem risco semelhante ao de ações, gerando ineficiências de ordem tributária e alocação de ativos. Há divergências, no entanto (notadamente Rick Ferri).

E no Brasil? Bem, pouco se fala de renda fixa aqui nessa terra amaldiçoada fora aqueles cálculos do tipo "Vale mais a pena fundo de investimento ou poupança?". Ridículo. Graças a nossa tributação e ao nosso sistema legal, há alguns raros "almoços grátis" a serem capturados, mas isso fica pro próximo artigo...

54 comentários:

  1. LCI da Caixa é almoço grátis. Há pouco tempo atrás estava remunerando 93% do CDI pra valores acima de R$ 1 milhão. Como não tributa equivale a um CDB normal de aproximadamente 110% do CDI, isso tudo com risco soberano.

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    1. A questão toda é exatamente precisar de 1 milhão. O almoço da caixa é grátis porém inacessível.

      Abraços,

      VR.

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    2. VR, parece que as aplicações são a partir de R$ 50.000,00 lógico que com rentabilidades menores. Aí cabe ao investidor pesar o risco/retorno.

      Abraços

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    3. E uma LCI pagando 92% do CDI com investimento mínimo de 1.000???
      Uso a XP e eles tem algumas LCIs assim.

      Abraços!
      Ganhando Muito

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    4. E o risco? Ignora?

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    5. Banco BVA
      Vencimento 28/12/2012
      Taxa 92% CDI
      Rating BB (bra)
      1.000,00 Mínimo 1

      Tem outro bem interessante também

      Banco BVA
      Vencimento 28/08/2013
      Taxa 96% CDI
      Rating A-
      1.114,52 Mínimo 1

      São bons papéis?

      Abraços!
      Ganhando Muito

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    6. é piada comparar a caixa com esse bva, um assopro mais forte e ele quebra

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    7. Eu prefiro o Sofisa, mas derrubaram as taxas dos títulos pré-fixados, e os pós só vão até 94% da CDI.

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    8. É exatamente sobre isso que tratarei no próximo artigo. Há o conhecido almoço grátis fornecido pelo FGC.

      VR.

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    9. Isso que eu iria perguntar VR.

      A LCI tem garantia de 70mil pelo FGC.

      Então dá para entrar em papéis de bancos menos conhecidos?

      Ganhando Muito

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    10. LCI's e CDB's têm garantia do FGC. Fundos não têm. FGC só garante instituições financeiras, ou seja, debêntures ainda que intermediadas por IF's não têm garantia do FGC.

      Ganhando Muito até 70 mil dá pra arriscar mas não adianta pensar que o banco quebrou hoje, amanhã o FGC te paga. Isso pode demandar muito tempo e enquanto isso a grana ta imobilizada. Cada investidor deve pesar o seu risco/retorno.

      Se eu só tivesse 70 mil não colocaria tudo em uma instituição pequena (correndo o risco de travar tudo)...mas isso vai de cada um.

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    11. Apenas para ilustrar:

      Um artigo explicando porque não devemos confiar 100% no FGC: http://www.valor.com.br/valor-investe/o-consultor-financeiro/1005446/cdbs-nao-aposte-apenas-no-fgc

      E um exemplo onde o FGC funcionou perfeitamente: Em abril de 2011 o Banco Morada do Sol sofreu intervenção, em junho (apenas 2 meses depois) o FGC publicou edital pro pessoal retirar a grana.

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    12. Trollbusters,

      Num cenário em que o FGC tenha que utilizar os 33bi que ele possui hoje acho que teremos problemas mais graves para nos preocuparmos. Achei muito "FUD" esse artigo, pois a probabilidade de algo desse tipo acontecer é extremamente remota (o FGC "falir", não o banco precisar de ajuda), fora o desprezo por uma rentabilidade 1% a.a. superior.

      Abraços,

      VR.

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    13. Viver de Renda concordo com você que não existe rentabilidade que possa ser desprezada. Concordo também quanto a improbabilidade do FGC ter problemas mas temos que pensar que ele existe pra crises mesmo e não pra problemas pontuais (esses deveriam ser resolvidos com a regulamentação). Enfim, como citei no outro exemplo atualmente o FGC funciona bem, mas não pode ser visto como uma garantia milagrosa. Não cobre diversas situações e o limite é extremamente baixo. Uma das regras do crédito é verificar a capacidade de pagamento antes de verificar as garantias. Como um banco que não tem carteira imobiliária pode ter uma carteira de LCI sólida? Acho que o pessoal confia demais nessa história de FGC e se esquece do principal, mas enfim é só uma opinião...

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    14. Trollbusters,

      Cara pra mim o FGC é 99,99% igual ao risco soberano pelos argumentos acima descritos, com o aspecto negativo da burocracia em caso de falência.

      Para efeitos práticos não faço nenhum tipo de desconto comparando CDB/LCI com títulos do tesouro.

      Abraços,

      VR.

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  2. VR,

    Gostaria de fazer apenas uma observação que, no meu entender, as NTNBs de prazo mais longos de maturação são sim protegidas contra a inflação caso se leve o título até o vencimento. Mesmo em um cenário de inflação de 1000% a.a e com as taxas atuais as NTNB 24 e 35 apresentariam rentabilidade liquida positiva. Já a NTNB 15 com uma inflação de "apenas" 30% a.a. fica com rendimento liquido negativo.

    Ano passado escrevi umas linhas a respeito disso aqui:
    http://aspiranteasombraeaguafresca.blogspot.com.br/2011/05/tesouro-direto-yeld-vs-taxacao-inflacao.html

    O grande porém, como vc bem notou, é o risco do custo de oportunidade.

    Parabéns por sua sua nova fase ! Gostei muito!

    Abraço

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    1. Major,

      Muito obrigado pela correção, você está certíssimo. Refiz os cálculos, veja que com prazos maiores o fato da tributação ser efetuada apenas ao final faz toda a diferença, daí a resiliência da rentabilidade real nesses casos. Muito interessante!

      Abraços,

      VR.

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    2. Não entendi Major. Poderia explicar como chegou nos números do seu gráfico?

      Refiz os cálculos aqui e comigo não bateu. Inclusive a inflação é pior para os títulos mais longos. Creio este ser inclusive um dos motivos dos títulos mais curtos serem negociados à taxas mais baixas.

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    3. Caro Major, não tenho acesso ao seu artigo sobre como funciona a taxação do TD. Pode me ajudar?

      Obrigado.

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  3. Por enquanto, mais do mesmo. Aguardo a parte II...

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  4. VR,

    Se sente confortável investindo em RF? Que tal investir em FII's que rendem 9%a.a. + valorização da cota?

    Acho até válido deixarmos uma reserva de segurança em RF, mas considerar isso como sendo investimento é demais. São outros tempos.

    Abraço.

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    1. Os riscos da RF já estão precificados... Agora os dos FIIs eu ainda não tenho certeza... Podem ser mais arriscados do que estão sendo considerados....

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    2. Zé, respeito seu ponto de vista, mas tenho acompanhado seus posts e acho que vc anda confundindo FII com RF. Melhor se informar mais dos riscos dos FIIs, amigo.

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    3. Ze,

      Claro que renda fixa é investimento, sempre foi e sempre será. A rentabilidade mais baixa não tira essa qualidade dela.

      FII possui todos os riscos de imóveis e mais alguns outros, só ver o que aconteceu com os FIIs dos hospitais. FII não tem nada a ver com renda fixa e muito pouco a ver com ações. O Troll está correto.

      Abraços,

      VR.

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    4. Maria,vc tem todo o tempo do mundo - porque vc não trabalha muito - pra se informar e ainda não sabe dos riscos de FII? Acha FII renda fixa? Nossa, meu caro, vc é muito desinformado. Saia da caçamba e venha para o mundo real!

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  5. Entendo que conforme o valor do portfolio aumenta tendemos a buscar outras formas de rentabilidade com menor risco, mas no cenario atual estou cada vez mais indo p o caminho inverso a isso e tendendo a aumentar a parte em RV e diminuir RF, mantenho no momento as NTNBs e vou levar até o vencimento.
    There's no free lunch, e a comida anda piorando a cada dia :P
    Ahh da p tirar o captcha do blog? Em aparelho portatil é um saco Enxergar e digitar ele
    Bjs

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    1. Dona Ostra: the captcha killer!!!

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    2. Exatamente, dona ostra...

      Já tirei, não sabia que estava ativado, obrigado!

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    3. o captcha eh legal e tem `funcao social`, rs.

      para quem manja ingles, recomendo o seguinte video (bem interessante):
      http://www.youtube.com/watch?v=-Ht4qiDRZE8

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    4. captcha é trabalho escravo!

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  6. VR,

    Welcome back!!

    Como ando dizendo por ai tenho grande preocupação com as NTNBs em função da manipulação da inflação pelo governo federal. Isso já ocorreu em 2011 com a mudança dos pesos do IPCA. Também não engulo o surpreendente IPCA de dezembro de 2011 que colocou o IPCA exatamente no teto da banda.

    O PT tem aparelhado descaradamente o IBGE que assim como o Banco Central perdeu sua independência e confiabilidade.

    O exemplo mais extremo vem da Argentina que foi excluída da tabela de inflação da The Economist no artigo "Don't lie to me Argentina".

    Ter um contrato com o governo que é remunerado em função de um índice controlado pelo governo me parece algo muito arriscado.

    Manipular a SELIC é muito mais complicado em função das consequências na captação de recursos e superaquecimento da economia.

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    1. Sinceramente, vc argumenta bem, mas seu post é apenas uma opinião sem nenhuma evidência. É apenas mais uma das muitas "teorias da conspiração" que existem no mercado, tais como manipulação de preços por "tubas", conspiração Bilderberg, compra da Mundial pela Apple etc.

      Se existisse um pingo de verdade um pingo de verdade nessas notícias, elas certamente já chegariam até os pequenos investidores devidamente precificadas. Somos os últimos a saber, SEMPRE. Tomando o seu caso como exemplo, se a inflação fosse manipulada, os grandes players já teriam desovado seus títulos há muito tempo, provocando grande fuga de capitais do país. Se eu não estou certo, então vc é um gênio e mais ninguém percebeu isso além de vc.

      Pense nisso e esqueça notícias e conspirações. Apenas opere seu método.

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    2. O troll tem razão.

      Se a inflação é manipulada da forma que diz, das duas uma:

      1- Ou isto já estaria precificado, como disse o trol

      2- Ou é uma fraude tão, mas tão, mas tão perfeita que ninguém percebeu, principalmente sardinhas como eu e você.

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    3. Voce se esquece que o dinheiro externo nao consome aqui, o cara investe e leva de volta pro país de origem, entao ele ganha a inflacao daqui, mas nao consome aqui, por isso naotiram o dinheiro, considerando inflacao de 2% no USA +-

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    4. Mas o dólar estará subindo mais que a própria inflação, o que elimina este ganho...

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    5. Sigo o troll e o anônimo acima.

      Dsa, não faz nenhum sentido por conta da cotação das moedas, se fosse assim era investir em um país com hiperinflação por 6 meses e voltar multimilionário.

      VR.

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    6. Exato, VR! Se inflação fosse investimento, o Zimbábue seria a Roma dos tempos modernos.

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    7. HAhaha, é verdade, tem o problema de cotaçao das moedas, mas considerando que nem sempre o mercado eh eficiente, alguma arbitragem pode rolar aí talvez.

      Com relaçao ao zimbabwe hahaah, boa! alem do q teria bem mais problemas la do que so a inflacao

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    8. A manipulação do IPCA é tão teoria de conspiração quanto a manipulação do LIBOR.
      A TR foi criada como referência de juros mas foi depois alterada com inclusão de redutor arbitrado pelo Bacen. Hoje a "Taxa Referencial" esta em meros 0.014% ao mês. A NTNB não é vinculada a inflação. Ela é vinculada ao IPCA, o que é quase a mesma coisa porém muito diferente. Hoje o IGPM está em mais de 6% e o IPCA menos de 5%. Teoria conspiratória?

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  7. Não gosto da RF mas porque meu patrimônio é minúsculo então eu tenho que odiar mesmo. Para quem tem 600.000 ela é necessária.

    PRoblema é que buscamos fluxo de caixa. Fluxo de caixa determinará se iremos poder ter panicats e camaros de forma sustentável. E RF é um desastre (e não me venham com aquele cupom semestral ridículo do tesouro) para isso.

    Por isso que diversificar FII e Ação intraclasse é essencial.

    Mas obviamente um burro como eu quis arriscar all-in. Oh well.

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    1. Pobretão,

      Renda Fixa é sinônimo de fluxo de caixa, praticamente metade dos títulos do tesouro pagam juros a cada 6 meses, fora CDBs e fundos com fluxo de caixa diário...

      Abraços,

      VR.

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    2. Mas que fixação em Camaros e Panicats? Vc não viveria feliz sem isso? Daqui há pouco seu fiel seguidor Zé(Maria) Mobral vai querer isso também!

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    3. "Vc não viveria feliz sem isso?"

      Não.

      CDB's que tem fluxo de caixa de juros mensal?

      Não tem que resgatar não?

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    4. Pobretão,

      Tem CDBs com liquidez diária, equivale a um fluxo de caixa diário, liquidez total tanto do principal quanto dos rendimentos.

      Abraços,

      VR.

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    5. Legal isso.

      Mais uma pro arsenal para o fluxo de caixa dos sonhos. Jurava que era raro e difícil arranjar algo na RF com liquidez mensal como poupança.

      Forte abraço!

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  8. VR,
    Acho que com a queda dos juros - que veio pra ficar - e a crise na Europa, é hora de concentrar as aplicações em RF. Prefiro NTNBs, que se valorizaram muito esse ano e tendem a se valorizar ainda mais. Isto posto, a partir de janeiro/13 acho uma boa ir comprando ações aos poucos. É isso!

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    1. Comentário acima sem a propaganda:

      "Acho isso de fato extremamente importante, pois às vezes não se associa Renda Fixa e Riscos. Isso pode ser a grande chave de ser bem sucedido no Mercado de Renda Fixa."

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  11. Tenha uma ótima renda extra com ganhos semanais e mensais. Participe do nosso sistema de Renda extra e tenha vários benefícios. Aproveite seu tempo livre sem prejudicar suas atividades normais. Você terá total apoio da empresa. Saiba mais através do site http://www.frpromotora.com/44726511

    

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  12. VR, seu blog é um grande farol nessa imensidão de ignorância financeira que é o Brasil!

    Kd a segunda parte homi desse post??? EE sobre perder $ com pgbl ou vgbl... Está em reformulação, VC vai ajustar?

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