domingo, 6 de novembro de 2016

Bate - Papo com o VR: Segunda às 20:00

Copiando descaradamente a ótima idéia do VDC ( viverdeconstrucao.blogspot.com ), montei um chat para que qualquer um possa entrar e conversar não só comigo mas com qualquer um da sala, a idéia é montar um ambiente relaxado pra tirar dúvidas, conversar sobre finanças e ter um contato mais direto e dinâmico. O endereço do chat é http://us19.chatzy.com/83021208085235 , você pode entrar a qualquer momento, lá você colocará seu nick e no password coloque viverderenda. Se tiver qualquer problema é só perguntar aqui, mas o sistema realmente é simples e funcional. Be advised, não existe mensagem privada, tudo é exposto no canal!

Eu estou online agora e ficarei por mais um tempo, mas vamos deixar marcado pra segunda às 20:00 pra quem quiser comparecer e trocar uma idéia comigo.

Abraços e até lá!


Edit: Foi excelente o papo! Cerva de 15-20 pessoas apareceram 20h e umas 40-50 durante o dia, conversa bacana, relaxada e instrutiva! Muito obrigado a todos, principalmente pelos elogios! Vou analisar se existe um site/ferramenta ainda mais fácil de se utilizar! Até o próximo bate-papo!

61 comentários:

  1. VR, meu amigo, uma ótima iniciativa. Esse horário é 3 da manhã por aqui, assim inviável para mim.
    Porém, ano que vem quero fazer debates (que podem ser encarados como bate papos amistosos) via vídeo, sem a necessidade de se revelar quem não quiser, sobre diversos temas financeiros e não financeiros. Com certeza você seria um ótimo debatedor.

    Abraço!

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    1. Uma pena Soul, se puder ver um horário bom pra você posso olhar em outra ocasião! Conte-me mais sobre essa idéia dos debates!

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  2. mt bom VR! se eu puder entrar vou entrar!

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  3. Ótima iniciativa, VR.

    Comecei a acompanhar o blog há mais ou menos uma semana, apesar de já ter esbarrado com ele várias vezes antes. Me identifico com sua personalidade poupadora e frugal, além de também almejar a independência financeira no longo prazo. Foi interessante encontrar aqui cálculos e projeções parecidas com os que eu fazia (porém você aplica bem mais rigor técnico, o que foi ótimo pra me dar uns toques).

    Tenho 28 anos, casado e com um filho de 6 meses. Minha renda e da minha esposa somam +- míseros R$ 5 mil e, por causa do bebê e de gastos rotineiros, não consigo planejar sobras mensais para fazer aportes. Apesar disso, possuo os seguintes bens:

    - R$ 94.000 aplicados 100% em renda fixa (40% Tesouro e 60% CDBs mais rentáveis)
    - Casa própria no valor de R$ 580.000
    - Carro novo quitado
    - Nenhuma dívida e nem pretendo adquirir
    - Uma família de classe média-alta que não hesitaria em me apoiar em momentos difíceis

    Três questões fundamentais vêm me atormentando e talvez você tenha alguma recomendação:

    1) Partindo de um valor como R$ 90 mil, é irreal pretender atingir a IF sem os aportes mensais? (Minha projeção é 'largar o grande F' em 2039, quando terei 50 anos, e - apesar de não ter conseguido chegar à conclusão de quanto seria minha renda mensal desejada - não sou gastador/esbanjador)

    2) Quero comprar ETFs e sair dessa monotonia do 100% RF. Porém considero que a atual alta da bolsa é puramente especulativa e também não sei exatamente qual porcentagem transferir pra RV.
    Vale a pena aguardar uma queda substancial na bolsa pra comprar os ETFs ou devo partir logo pra lá e esperar o longo prazo me recompensar?
    Sobre quanto aplicar, levando em consideração que sou conservador, 25% de RV é bom ou estou covarde demais?

    3) Não consigo me decidir sobre o "fundo de emergência". Como sou naturalmente conservador, fico pensando em deixar no mínimo 20% de tudo que tenho em Tesouro Selic, mas a rentabilidade dos títulos privados sem liquidez me instigam cada vez mais. Ou seja, tenho vontade de comprometer a liquidez em prol de rentabilidade e ao mesmo tempo fico meio apavorado com isso. Como resolver?

    Um abraço e tomara que meu filho me deixe participar do chat hoje, rs (a mãe estará dando aula, sou o babysitter do dia)

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    1. Anon,

      Vamos lá:

      1- Sim, é absoluta e totalmente irreal. 22 anos não transformam por si só R$90.000,00 em um montante suficiente pra se aposentar.

      2- Lembre-se que não existe "prêmio de emoção". Sempre digo que investimento bom é investimento chato. Também acho a alta especulativa, mas é impossível prever o futuro, pode subir até 100.000, pode cair pros 40000, ninguém sabe, se soubesse estava rico. Não acho que está covarde não, eu não colocaria nada até você estar plenamente seguro do que está fazendo.

      3- Faça o cálculo e veja que o custo de manter em título de liquidez não é alto. Pra mim não vale a pena, mas é uma decisão pessoal, até pq você tem sua família pra te ajudar.

      O papo já está rolando mais cedo rs!

      Abs.,

      VR.

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    2. Anônimo, com um retorno real líquido de 6% a.a. (número difícil de obter), você levaria 48 anos para atingir a IF (estou considerando seus gastos de 5mil/mês, aporte zero, patrimônio inicial de 94 mil e uma taxa segura de retirada de 4%).

      Não há milagre: para largar tudo em 2039 com uma renda mensal de 5mil/mês você precisaria aportar cerca de 2,2 mil por mês nos próximos 23 anos.

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    3. Valeu pelas respostas.

      No fundo eu já sabia que a falta de aportes seria um problema. O pior de tudo é que é um problema que não depende só da estratégia de investimento, e sim de uma série de fatores ligados ao trabalho/carreira. Ok, vamos lá, bola pra frente e seguimos na batalha profissional.

      Sobre o "timing" para comprar ETFs, vou esperar até sentir que é um momento mais prudente. Vai que a vitória do Trump dá uma agitada nos ânimos e faça as bolsas caírem... Estou especulando, mas de forma defensiva.
      Minha intenção é comprar PIBB11 (ibx50), BOVA11 (ibov) e IVVB11 (s&p 500). 1/3 de cada.
      O que acham pra início de conversa? É desnecessário manter PIBB11 e BOVA11 na mesma carteira? Seria interessante incluir SMAL11 tbm? Acham a "diversificação" com o IVVB11 uma boa ideia?

      Sobre a renda almenjada, um índice que eu gosto de olhar é o "salário mínimo nominal e necessário" calculado pelo DIEESE. É uma metodologia baseada basicamente nos preços de produtos da cesta básica, e busca estabelecer qual é o salário necessário pra manter uma família numa capital brasileira. Pode parecer um nivelamento muito por baixo, ninguém quer só "se manter". Queremos ter algum conforto e diversão também. Porém, já pode servir como um valor-base, um primeiro passo pros cálculos sobre renda desejada.
      Alguém já levou em consideração dar uma olhada nesse índice?

      Abs

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    4. Correção:
      Indicador do DIEESE. E não índice.

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    5. PIBB11 e BOVA11 tem um overlap gigantesco, pegue um ou outro, prefiro o PIBB11 pois é um pouco mais diversificado, segue um índice mais são e tem tx. de adm. bem menor.

      SMAL11 é interessante pra se expor ao risco SMB e ganhar um pouco de diversificação, mas veja no que o índice investe e se você está confortável com isso pra não bater o pânico depois. O IVVB11 é bem interessante sim.

      Acho meio inútil ficar se baseando em DIEESE, vê o quanto você precisa pro seu padrão de vida normal e toma isso como base.

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  4. There are 10 spots for non-Premium Users in this free room. These free spots are currently taken by other visitors.
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  5. Também estou com problemas para conectar. Sala cheia

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    1. Tem que criar o usuário, é rápido e mesmo assim você consegue colocar um apelido.

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  6. parece que o vdv usou uma sala de bate papo do uol, daquelas bem antigas, que já tem 20 anos, é só combinar uma cidade, ele colocou uma no Acre, Acre, outras localidades (2), tipo o interior do interior. Será que seria melhor VR? abç

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    1. Acho que tem que fazer cadastro pra poder se conectar no chat do Bol, não?

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    2. eu nao sei dizer, mas acho que se for, dá pra colocar qualquer coisa.

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  7. Viver de renda,

    O que voce acha do ivvb11? O frugal simple(cheguei la por sua recomendacao) fez um otimo post explicando e defendendo essa ETF...

    Gostaria muito de saber sua opiniao sobre ele! E se voce pensa em proteger sua carteira investindo no exterior...

    abraco!

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    1. Penso igual ao Frugal, é uma fonte de diversificação excelente.

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    2. Mas se atente ao preço do s&p 500, PL, PL10, CAPE essas coisas hoje pra não bater o pânico quando cair 20%.

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  8. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  9. Olá VR, bom dia,

    Gostaria de saber a respeito do Sr. o que acha importante a respeito da acumulação de patrimônio para quem vai se formar em dezembro do ano que vem Engenharia na USP.

    Abraços

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    1. A informação de sua graduação não muda em nada a resposta.

      Gaste menos do que ganhe, invista a diferença em ativos de valor. Faça isso rigorisamente todos os meses e quem sabe em mais ou menos décadas (dependendo do quanto você invista) você alcance a IF.

      Qualquer conselho que fuja do que eu disse é balela. Guarde essas palavras.

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  10. e ai VR!

    "Perdeu" quantos R$ com o efeito trump?

    Abs

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    1. Pouco mais de R$150.000,00 anon, mas repito pra quem tem toda a intenção de levar até o vencimento como eu tanto a alta quanto a baixa é irrelevante.

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  11. VR, primeiramente parabéns pelo blog.

    Estou com uma dúvida sobre o TD. Você sabe dizer se eu posso vender um título no TD e logo em seguida utilizar o dinheiro para comprar um outro título?

    Como o prazo de venda é D+1 e o de compra é D+2, imagino que dará tempo de o dinheiro da venda ficar disponível antes da compra ocorrer.

    Obrigado
    Abraços

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    1. Anon,

      Infelizmente vou ficar te devendo pois nunca vendi nenhum título do TD, mas eu diria que depende da corretora, mesmo a compra sendo d+2 a easy não permite a compra sem o saldo na conta.

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  12. VR, não acha que deveria aumentar sua exposição ao bitcoin? Andei lendo recentemente e fiquei impressionado como ele pode tomar parte do mercado do comércio eletrônico, paraísos fiscais, ouro e demais investimentos. Acho que, para tanto potencial (o pessoal da fintech só fala de bitcoin e blockchain atualmente), um valor de mercado de 11,5 bilhões de dólares é uma poeira ainda.
    Qual a sua opinião? Obrigado!

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  13. Oi VR, parabéns pelo seu blog!! Já add na minha lista!!
    Meu blog: http://pilotoinvestidor.blogspot.com.br/
    :)

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  14. VR conheci o blog recentemente e ele é sensacional, parabéns de vdd!
    Agora o que VOCÊ faria HOJE se fosse investir mensalmente uns 3k, renda fixa ou variável?

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  15. Dar all in em TD tem diversas vantagens de fato.
    Mas e se o Governo tungar como já fez algumas vezes ou voltar a hiperinflação algo assim?
    Porque nao diversificar parte em ações e FIIs para maior proteção?
    Abs!

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    1. Governo nunca deu calote na dívida interna. Em caso de hiperinflação creio que o melhor investimento pra se ter fora dólar seria a NTNB.

      Não diversifico em FIIs nem ações pra diminuir o risco do portfólio.

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    2. VR,
      OK voce gostar de TD, nenhum problema nisso. Mas ao diversificar voce diminui o risco. Exemplo:
      - Uma pessoa tem 20 ações mais 20 FIIs mais TD = 41 ativos
      - A outra tem somente TD = 1 ativo
      É claro que a primeira esta mais protegida, pois a chance de tudo quebrar (41 ativos) é infinitamente menor do que somente 1 ativo.
      Outra coisa, no caso de hiperinflação o que mais te protege são ativos reais como imóveis e ações. O TD é empréstimo, não é um ativo real. O governo pode sim tungar ao maquiar o ipca real ou de formas criativas... Nunca se sabe estamos no Brasil.
      Mas ativo real sempre te protege mais principalmente em cenario de hiperinflação.
      abs.

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    3. Risco nesse caso seria falha no portfólio manifestada pela incapacidade de suportar os resgates ao longo do tempo. Um período de longo drawdown nas ações certamente contribuiria para um maior risco de falha, da mesma forma que um calote na dívida interna também teria um maior risco de falha. Eu acho que a chance do governo dar calote na dívida interna é menor do que as ações patinarem por um período grande de tempo.

      A questão de ser real ou não é irrelevante, as NTNBs repoem 100% da inflação oficial, da mesma forma que lá fora as TIPS são um mecanismo de proteção superior que reits ou ações, p.ex.

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    4. VR,
      Voce esta comparando um possivel calote no TD com um possível periodo de baixa (bear market) o que não é comparavel.
      O comparativo correto seria qual a chance de calote do TD versus qual a chance dos 41 ativos quebrarem, pois nesse caso em ambos se perde tudo.
      E claro q 1 ativo tem mais risco do q 41 ativos.

      Açoes não são um jogo e sim um meio para construir patrimonio assim como TD e FII, periodos de alta ou baixa são parte do processo.

      E a não diversificação te deixa com risco muito maior isso é fato.

      As NTNBs repoem 100% da inflação official em teoria. Em períodos de hyperinflação somente ativo real te protege realmente.
      Abs.

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    5. Anon,

      Como falei no comentário anterior não precisa as empresas quebrarem pra o portfólio quebrar. Um exemplo que temos é a petrobras, quem comprou em 2007 por R$35,00 hoje tem R$16,07 com dividendos cortados, um portfólio 100% petro com TSR de 4% não vai durar 30 anos nunca mas a empresa está aí e não deve quebrar no curto prazo. Tudo o que precisamos é extrapolar a petro para esses 40 ativos, digamos que 30 vão mal 5 andem de lado e 5 crescam, é sem dúvida um cenário pessimista e bem improvável, mas não impossível, nesse caso um portfólio com 4% de TSR não sobreviveria.

      O próprio TSR delineado pelo trinity study usou como base os EUA em que o período de maior stress foi 1966-1996, em que definitivamente as empresas americanas estavam bem longe de quebrar mas ainda assim que tirou 4% a.a. + inflação terminou 30 anos depois com o portfólio praticamente zerado, mesmo tendo ativos reais que supostamente cobrem a inflação.

      Eu concordo que as ações tendem a cobrir as perdas inflacionárias, mas num portfólio de retirada as coisas funcionam diferente e a sequência de retorno pode destruir um portfólio.

      Ultimamente o que eu preciso é que meu portfólio sobreviva e tenha rentabilidade suficiente pra manter as retiradas. Nesse sentido ele é muito mais sensível a volatilidade e a hipótese de falha na NTNB (calote interno) a meu ver chega ao mesmo nível de improbabilidade ou até menos de um cenário com performance negativa por vários anos das ações.

      Por essas razões acredito que adicionar FIIs e ações daqui não reduzirão o risco do meu portfólio.

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    6. OK seu ponto de vista.
      Para mim ao escolher 40 ativos de valor voce foca naqueles com lucros mais consistentes, geração de caixa etc. E se piorar pode trocar por outro ao monitorar.
      Se petro piorou troca por outra eu fiz isso.
      Então não tem como ter 30 que vão mal pois voce troca e ao selecionar nunca seria tão ruim assim.
      Sobre portfolio sobreviver, ter 40 ativos tem menos risco do q ter somente um ativo por definição.
      Tenho ntnb 2050 (e adoro TD) mais 20 ações mais 20 FIIs.
      Os FIIs dão hoje uns 0,7% e principal corrige pela inflação, boa renda passiva. Pra mim tem fucionado bem tb dentro dos 41 ativos q falei.
      Abs.

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    7. Anon se piorar já foi embora seu lucro até você trocar, prejudicando a rentabilidade necessária pra manter o portfólio vivo.

      Essa definição está errada, tudo depende do ativo e do portfólio, ter 40 títulos de renda fixa com renda real negativa é mais arriscado pra um portfólio de retirada a 4% por 50 anos que uma ação qualquer.

      FII em geral não corrigiu pela inflação, o valor do yield subiu bem abaixo da inflação em média, por isso que a rentabilidade dele ficou abaixo do CDI mesmo com o prêmio de yield presente.

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  16. VDV boa noite. Conheci seu blog esta semana e ele me deu um "start" na vida. Sou casado e já tenho 37 anos e a cada ano que passa fico mais preocupado com o futuro. Hoje posso resumir assim, para não tomar seu precioso tempo, tenho uma casa própria, um apto no valor de R$ 136.000,00 alugado mas, que só tem me dado trabalho pois o liquido mensal dele é de apenas 550,00 reais. E uma cota de outro apto comprado através de cooperativa que já paguei 127.000,00 e devo outros 117.000,00 que pago mensalmente 1900,00 reais e corrigidos pelo CUB. Estou pensando em vender o apto e a cota paga de forma parcial para levantar 263.000,00 e começar a investir, sendo parte em Tesouro IPCA (NTN-B principal), parte em algum FI com taxa de administração de até 0,5% e outra parte em CDB a 117% do CDI. Como ainda não aprendi a movimentar ações no Ibovespa, mas estou estudando para ir aprendendo você acha esta minha proposta conservadora? Ah, e teria os 2 mil mensais livres para fazer novos aportes. Se outros colegas quiserem contribuir, toda sugestão é bem-vinda.

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    1. Se você paga somente o CUB é um alavancamento barato. Eu venderia o apto de 136k e aplicaria na renda fixa que você quer e manteria o de 117k até o fim do financiamento.

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    2. Qta ingenuidade. R$550 por mês = R$6600 por ano. Isto significa que, só de aluguel, teu imóvel rende 4,85% a.a. Além disso, imóvel tem proteção contra inflação no longo prazo, tanto no valor do imóvel em si, qto nos reajustes dos aluguéis. Claro que no curto prazo tem distorções, mas no longo prazo isso é corrigido.
      Renda fixa, embora tenha juros nominais elevados, possui juros reais (descontados inflação e IR) na casa dos 3-4% a.a., isto sendo bem otimista. Se for realista/pessimista, a inflação oficial (IPCA e outros índices) pode ser bem inferior à inflação real, caso em que a renda fixa vira verdadeira perda fixa.
      Como se isso n fosse suficiente, qndo vc vender seu apartamento, vai ter q arcar com vários custos, reduzindo, no fim das contas, teu patrimônio.
      Sugiro que pare de comparar rentabilidade de investimentos diversos, ainda mais se n entende a lógica por trás de cada um.

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    3. A diferença é que a rentabilidade da renda fixa é garantida, não tem risco do inquilino sair, não pagar o aluguel e não querer sair, inquilino danificar apto, pegar fogo, etc. São riscos bem diferentes, meus pais tem alguns imóveis e vejo na pele a pífia rentabilidade líquida deles.

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    4. Quem, longo dos últimos 30/40 anos, foi comprando imóveis bem localizados no BR, está a léguas de distância do que qualquer um que fez apostas envolvendo títulos monetários. Motivo: hiperinflação. O futuro? Ninguém sabe. Rentabilidade garantida, no BR? Prefiro acreditar em duendes ou no papai noel.

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  18. Fala Viver!
    Criei no meu site uma nova página de monitoramento do tráfego da blogosfera. Depois dá uma conferida.
    http://abacusliquid.com/blogosfera/ranking-alexa/
    Abraço!

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  20. Olá VDR comecei a investir há 1 mês, tenho 5000 em um CDB 118% CDI e pretendo aportar mensalmente 2K em TD e ou/ LC, CDB, RDB; pretendo acumular uns 300 K Em 8 anos. Vc acha que é por aí mesmo a diversificação ou eu deveria entrar em ETF/FII/AÇOES ?

    abraço, Eng. Rod.

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    1. Uma pergunta genérica inevitavelmente terá uma resposta genérica: depende da sua necessidade, capacidade e vontade de correr riscos, mas 5k de patrimonio inicial com aporte de 2k a 1% por 8 anos dá um valor final de 320k, mas lembre-se que 320k daqui a 8 anos valerão bem menos que os 320k de hoje.

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  21. Fala, VDR.
    Sou o anônimo lá de cima que perguntou sobre aportes e ETFs. Levando as sugestões a sério, passei a fazer alguns aportes com rendas extras que eu consegui (aluguel do apê por temporada, etc) e hoje já estou com R$ 97.000 investido, três mil a mais do que no início do mês. Ainda tenho um dinheiro sobrando na poupança e devo aportar mais R$ 10.000 até o final do ano ou no início do ano que vem. As dicas foram boas pra me darem um empurrão.

    Agora, gostaria de uma discussão mais teórica. Seguem algumas questões:

    1) Sei que vc já leu o Jeremy Siegel e sua defesa das ações no longo prazo. Mas vc acha que no Brasil podemos pensar assim tbm? Tenho certeza que vc já se perguntou se essa teoria se aplica na Bovespa e fez pesquisas por aí. Vc conseguiu chegar a alguma conclusão se, no Brasil, a renda variável é realmente melhor que a renda fixa para o longo prazo?

    2) Me parece que no Estados Unidos o mercado de ações é sim uma boa pedida para o longo prazo, mas estou acostumado com as altas taxas que nossa renda fixa paga por aqui e acabo achando os números americanos não tão atrativos. Digamos que a bolsa gringa rende, no longo prazo, uma média de inflação (americana) + 6%-8% ao ano. Aqui conseguimos o equivalente na RF e com o "detalhe" de que nossa inflação é bem maior. Você concorda que a RF brasileira bate de lavada o mercado americano? Vale a pena um brasileiro investir em ativos indexados ao S&P500, por exemplo?

    3) Estou animado pra comprar ETFs logo que eu sentir que seja um momento prudente. Vi que existem algumas opções listadas em bolsa além dos famosos BOVA11 e PIBB11. Eu achei interessante a indexação por governança, sustentabilidade empresarial, etc. Numa pesquisa superficial notei que esses ETFs não têm grando volume de negociação, o que compromete a liquidez. Mas por outro lado, existem os tais "formadores de mercado" que deveriam garantir a liquidez. Você acha que é arriscado comprar esses ETFs nanicos?

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    1. Anon,

      1- Não há nada sui generis no Brasil pra renda variável se comportar de forma diferente que no resto do mundo, então como ações possuem uma expectativa de retorno maior elas tendem a render mais no longo prazo. No entanto, como sempre não há garantias.

      2- A bolsa americana não tem condições de render fora inflação 6% a.a., a não ser em bolhas. Os múltiplos já estão esticados então a expectativa para os próximos 10 anos é entre 0% (cenário realista) a 4% a.a. (cenário otimista). Vale a pena exclusivamente pra fins de diversificação, mas a expectativa de retorno da bolsa americana é sem dúvida menor que a renda fixa brasileira.

      3- Acho que você deve se restringir ao PIBB11 pela tx. de administração que é essencialmente 0, não acho que a maior liquidez do BOVA11 valha a pena pelo custo.

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    2. Mas levando em questão só a liquidez, vc acha que os ETFs nanicos que mencionei não valem a compra? Achei interessante a indexação diferenciada, com empresas que cumprem exigências de governança do segmento Novo Mercado, por exemplo.

      Por exemplo, o It Now Sustentabilidade Empresarial (ISUS11) tem taxa de 0,4% e uma carteira teorica bem diferente do PIBB11. (http://bvmf.bmfbovespa.com.br/Indices/ResumoCarteiraTeorica.aspx?Indice=ISE&idioma=pt-br)
      O problema é a baixa quantidade de negócios. Tem dias que apenas 130 unidades foram negociadas. (http://exame.abril.com.br/mercados/cotacoes-bovespa/etfs/ISUS11/historico)

      Se fosse uma ação já poderíamos descartar a compra por causa da iliquidez, mas nos ETFs existem o tal formador de mercado. A minha dúvida é como medir a liquidez de um ETF. O ISUS11 me atrai por causa da sua indexação, mas me deixa com o pé atrás por causa da liquidez.

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    3. me metendo na conversa:

      Eu acho que uma liquidez de 130 negocios por dia está boa.
      Vai dar mais de 2 mil negócios por mês.

      E acho que etf no Brasil nao compensa. Vc pode escolher umas 15 empresas boas e comprar uma delas todo mês.

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    4. Expectativa de retorno da bolsa americana é inferior à RF do BR???
      Eita...Será que o câmbio n serve para nada? A inflação do BR, então, é um fator positivo a quem investe no país, é isso?
      Claro q não né.
      Quem investe fora do país tem que levar em consideração a variação cambial. Esta no curto prazo pode ficar distorcida pelos mais diversos fatores, mas, no longo prazo, o câmbio incorpora as diferenças inflacionárias entre os países. Então, se EUA tem inflação de 2% e BR tem inflação de 6%, esta diferença vai ser computada no câmbio, de modo que a moeda brasileira tende a ficar, com o passar dos anos, desvalorizada em relação à norte americana. Mas isto só se verifica no longuíssimo prazo. No curto prazo, pode acontecer qlq coisa.
      Como a pergunta envolve investir em ações nos EUA no longo prazo, é óbvio que a expectativa de retorno tende a ser maior que a RF brasileira, seja pq o câmbio tende a incorporar as diferenças inflacionárias, seja pq o investimento em RV, por sua natureza e risco, traz maior potencial de crescimento que o investimento em títulos de dívida. Mas volto a frisar que isso é no longo prazo e adotando uma estratégia de investimento de aportes pequenos mês a mês. Se for para fazer trade (investir em um determinado momento uma quantia considerável de $ a fim de lá na frente obter um certo retorno), vai ter q levar em conta o timing, atentando para eventuais distorções cambiais tanto no momento de entrada qto no momento de saída.

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    5. Frugal,
      Penso muito sobre a seleção de "empresas boas". Na verdade era a minha primeira opção. Mas não me sinto preparado para fazer a seleção, me falta parâmetros confiáveis. Já li o Graham, Siegel etc, mas vejo inconsistências em escolher ações só por múltiplos. Já pensei até em aplicar a estratégia "Dogs Of The Dow" (selecionar maiores dividend yeld, uma estratégia bem simples), mas li estudos acadêmicos comprovando que na bovespa não deu certo. Também não me considero capaz de prever movimentos macroeconômicos e nem tenho acesso aos gestores das empresas pra saber como andam os negócios. Por isso a minha opção pelos ETFs. Eu meio que admiti pra mim mesmo que a melhor solução seria o investimento realmente passivo. Gostaria de aumentar meu conhecimento técnico/teórico e me sentir confiante para escolher as "empresas boas", talvez as discussões do blog me ajudarão nisso.
      Um dos "cortes" que já pensei para selecionar ações é examinar apenas as empresas do segmento "Novo Mercado", que cumprem exigências mais duras de governança e de publicação de dados. Seria uma garantia que os múltiplos seriam mais "confiáveis". O que acham disso?

      Anonimo,
      Realmente o câmbio influencia. Sei que investidor que comprou um IVVB11 há algum tempo, por exemplo, ganhou tanto com o crescimento do S&P500 quanto com a valorização do dolar. É cumulativo. Mas o problema é parecido com o que falei anteriormente. Não tenho a visão necessária pra quantificar essa possibilidade de ganho projetando como o dólar vai se comportar. Eu sinceramente não sei dizer se a moeda americana "tá cara ou barata" atualmente e não faço a minima ideia de como essa variação vai se comportar. Por isso fiquei pensando mais nominalmente mesmo.

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    6. Anon de 4 de dezembro de 2016 18:59:

      Estamos falando de juros reais, abatida a inflação que a longo prazo é refletido pelo câmbio. Renda fixa brasileira tem renda bruta real de 6.x%, renda variável americana tem renda bruta real de 4% (PL de 25).

      Anon de 5 de dezembro de 2016 10:14:

      Tem uns papers nacionais mostrando que o HmL e o SmB se manifestaram positivamente aqui no Brasil.

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    7. Vc n pode abater inflação nessa comparação de ativos entre países diversos. Vc só poderia fazer isso se a inflação fosse a mesma em ambos. Como n é, isso n faz sentido.

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